quinta-feira, 29 de março de 2012

Mulherão

Outono de 2005; dia vinte e dois de maio. Eram seis horas da tarde naquela calçada quando ele terminou de dizer que ia embora.
Ela abaixou a cabeça e riu baixo.
— É uma pena saber que meu nome não tá na lista dos mais importantes pra você, não é? — Ela sussurrou, chutando uma pedrinha.
— E está.
— Não sou burra — Ela respondeu corajosamente, rindo na cara dele. — Sei que não estou.
— Mas você fez parte da minha história. Marcou minha vida.
Ela riu de novo. Escorreu desdém pelo canto de seus lábios.
— Não, não marquei não — Suspirou, cruzando os braços e olhando com os olhos semicerrados pros dele. — Fiz um filetezinho só; a cicatriz até já sumiu. Nem coça.
E disse antes de ir embora:
— Espero que seja feliz na sua nova vida.

Se isso tivesse acontecido há algumas semanas, ela pensava enquanto ia embora, desmancharia-se em lágrimas; pois ela não existia. Ela era ele, e só. A verdade é que ele já havia feito muitas bobagens e cada bobagem dessas foi um pedregulho para o dique que era automaticamente construído em frente ao coração dela, e, inconscientemente, esse coração ficava mais protegido. Mais seguro contra a enxurrada que costumava destruí-lo toda vez que ela sucumbia por ele (assim como destruía também sua maquiagem; gastos à parte). Protegido, portanto, sendo fortalecido gradativamente, aquelas mágoas foram doendo menos. Na verdade, todos os erros dele durante prepararam-na para o que aconteceria depois.
Entretanto, o depois não deixou de ser doloroso. Não era nem uma criança (tinha lá os seus vinte e poucos anos de idade), mas depois que o "fim" veio da boca dele ela teve seu doce tirado enquanto ainda provava o gosto dele; sim, já que ela ainda não o conhecia por completo. Era uma tarefa árdua descobrir quem ele era, já que ele não dava aberturas. Percebeu só depois que as aberturas não eram dadas de propósito, logo que, infelizmente, a única abertura que interessava para ele era a dela.
Virou uma esquina; esbarrou num casal de idosos de mãos dadas. Desculpou-se, logo rindo ironicamente do que o destino lhe pregara em mais uma esquina da vida: clichê. A vida adora lhe pregar clichês para que você se sinta inferior. Sabia que em algumas semanas atrás ela iria, após o acontecido, somado com a romântica cena anciã, dobrar o volume de líquido expelido pelos olhos e martirizar-se por nunca mais ter uma chance de vivenciar algo daquilo: viver anos e anos com um só homem, e envelhecer com ele.
Mas não é só de esquinas e clichês que a vida é feita.
Muitas vezes, é pior: um beco. Há saída — você sabe que há! —, mas o Medo e a Incerteza estão lhe segurando firmemente para que não chegue à escada. Demora um pouco para que suba os degraus e pule o muro, pois depende da sua força (de vontade) para se livrar das duas arquiinimigas da superação. 
Ela, diferentemente, armara-se e destruíra o muro. Ela não se deixou criar paredes para superar algo, pois não havia nada para ser superado — o quê, um homem? Um homem que nem dela havia realmente gostado o bastante? 
Além disso, de uns tempos pra cá, ela sabia que não ia ser tão divertido envelhecer ao lado de um homem. Queria era envelhecer ao lado de si mesma, sua parceira de todas as horas e alguém que ela já havia considerado uma grande amiga.
Envelhecer amigo de si é uma dádiva.
Abriu a porta do apartamento; não havia derramado nenhuma lágrima. Sentia era uma leveza, pois aquela história de ser "amigo depois do fim" não existia. Não para ela. Largou a bolsa no sofá, os sapatos a um canto do sofá. Ouviu um chamado da cozinha.
Foi sorrindo até lá, logo agaixando-se em frente a criatura e pegando-a no colo.
Alteou-a na altura dos olhos; suspirou, torcendo os lábios e alçando as sobrancelhas.
— Você é o único homem que eu amo, sabia disso? — Indagou ao gato viralata laranjado.
O bichano bobeou a cabeça para o lado, sem entender nada, e soltou um miado murcho.
Ela compreendeu. Sabia que homem não entendia dessas coisas mesmo.
Ô mulherão ela era.

quarta-feira, 28 de março de 2012

No Salto Alto de Alice (Parte 2)

(+ continuação)
Virou mulher. Vomitou na sala de aula por enjôos, sentiu desejo de pé de galinha, perdeu a calça tamanho 38. Viu seu corpo ficar redondo, os peitos dobrarem de tamanho, os pés ficarem iguais aos dos hipopótamos. A raiva de si mesma quase a consumiu (como uma mulher tão inteligente podia também ser tão burra?!), mas o amor que crescia dentro de si por aquela coisinha que se desenvolvia ali só aumentava dia após dia. Uma coisa que seria memorável: o barrigão se sobressaindo na beca, no dia da formatura. E, é claro, a bolsa estourando na hora de receber o diploma.
Virou adulta. Teve que conciliar trabalho, curso e filha (era uma menina!); quantas vezes levou bronca do patrão... "Tive que estar com minha filha", era sua justificativa cansada de todas as segundas-feiras. Aguentou aquele emprego só até a filha ter três anos para, finalmente, poder ir morar com os tios ricos em São Paulo. Lá, conseguiu o apoio da família para poder trabalhar sem ver grande parte do dinheiro suado indo embora no fim do mês por culpa do leite e das babás. Escreveu inúmeras colunas (era jornalista) — viveu feliz consigo mesma até que, aos vinte e oito anos, se apaixonou pelo perfeito "Romeu".
Amou. Deu-lhe o mundo e os fundos (literalmente), assim como embrulhou cuidadosamente o próprio coração e lhe deu nas mãos. Parou até de trabalhar — esqueceu da filha também, praticamente. Para quem sempre fugia da "amelice", aprendeu a cozinhar direitinho só pra fazer o prato predileto dele. Limpava a casa dele todos os dias. Lavou suas cuecas à mão. Só percebeu que contos de fadas não existiam, porém, quando o pegou com outra na cama que ele dizia ser deles.
Tornou-se feminista. Saiu da casa do monstro, voltou para a casa dos tios. Pediu perdão à filha e passou a ensiná-la, assim como o "Pai Nosso", a dar valor a si mesma acima de tudo. Retomou a carreira de jornalista — conseguiu um emprego melhor. Agora poderia pagar um apartamento próprio. Passou a escrever uma coluna semanal pr'uma revista de grande circulação: só assuntos feministas. Faz o que ama sobre o alicerce de seu aprendizado, ganha muita grana, reconhecimento — opa, isso sim é ser auto-suficiente! Só anda de salto alto (nada abaixo de Chanel); o cabelo encaracolado agora é digno de seu porte de Mulher — pois foi isso que se tornou: Mulher. Mulher com M maiúsculo.
Ela é Alice. A Alice do século XXI. Alice "dama de ferro", Alice dona de seu próprio nariz, Alice madura. Alice admirável. Alice Mulher.

Essa história nasceu há muito tempo atrás, porém não foi terminada. Reencontrei os três primeiros parágrafos desse texto no meio de uma gaveta de tralhas, datado de 19 de novembro de 2011, e imediatamente sentei para terminá-lo. É a história de Alice Torres, a jornalista feminista: um pseudônimo meu. Ora ou outra postarei coisas aqui assinadas por ela. Realmente espero que gostem.

terça-feira, 27 de março de 2012

No Salto Alto de Alice (Parte 1)

Franzina era ela. Vivia adoentada; ninguém nunca lhe deu nada além dos sermões sobre como colocar o tempero na medida certa, ou sobre a forma correta de limpar o chão, ou sobre como engomar certinho as golas de camisas sociais masculinas. Não fazia nada disso certo (e era por isso que sempre apanhava), mas era muito boa em outras coisas. O alfabeto sabia de cór; tinha uma voz imponente, forte (era o sabiá do papai quando se metia a cantar). Diferente das outras meninas lindas e prendadas que estavam mais preocupadas em se emperequetar pros marmanjos, gostava de ir era pra escola. Adorava Matemática. Vinha todo o caminho pela estrada que ligava o colégio e a casa cantarolando o que havia aprendido na escola.
Cresceu. Cresceu sem ser a melhor na cozinha entre as oito irmãs; cresceu sendo a pior no roçado dentre todos os irmãos (dezesseis ao todo), mas, dentre todos, era a única cursando o terceiro ano do Ensino Médio na cidade próxima. Era a única que entendia o real valor do trabalho. Era a única que, bem, não ia para festas. Ficava era em casa, no cantinho meio sujo de barro do alpendre, resolvendo aquele monte de cálculo e lendo aqueles textos enormes. "Como é que tanta coisa cabe na tua cabeça??", "Sai dessa vida, tem festa hoje!", "Estudar o quê?! Trabalhar é que dá futuro!". Ouviu muita coisa. Era tristonha grande parte do tempo, mas nunca tanta felicidade foi vista no rosto dela e de sua mãe no dia em que passou no vestibular.
Amadureceu. Se mudou pra cidade grande pra morar com algumas colegas conhecidas que também passaram no vestibular e lá teve que ensinar o que mal sabia para as outras: cozinhar, passar, lavar. Estava morando era com um bando de dondocas. Eram cinco no total; uma morreu. A outra desistiu do curso, voltou pra cidadezinha natal. Outra foi morar com o namorado universitário. Ela e sua melhor amiga sobraram. Faziam o mesmo curso. Tinham um mesmo sonho: visitar Londres. Aprenderam inglês para isso, oras! Arranjaram emprego para manter o aluguel. De dia universidade, de tarde e noite no pesado. Ninguém nunca disse a elas que seria fácil — muito menos quando ela, um mês após algumas noites descuidadas com uns caras (era auto-suficiente demais para namorar sério) descobriu a gravidez quando não sangrou. Nem sabia quem era o pai — o que, sinceramente, para ela tinha tanta importância quanto um saco de esterco. 
(+ continua)

segunda-feira, 26 de março de 2012

Intolerância à Intolerância

Eu realmente não queria começar a escrever aqui, o primeiro "post oficial", falando sobre um assunto tão pesado: homofobia. Mas é quando parece que tudo conspira para que você faça algo e, como escritor — aqueles que são sem dúvidas me entenderão —, eu não poderia ver o que vi e deixar em vago. Não poderia ouvir o que ouvi sem dizer o que penso sobre.
Buscando um tema descontraído, ontem iniciei uma grande viagem sobre o mundo da literatura para começar a, gradativamente, escrever sobre alguns pontos considerados "bons" e "ruins" da mesma em relação a diversos segmentos da Sociologia. A primeira obra que eu iria analisar seria "Vestido de Noiva", uma peça escrita por Nelson Rodrigues e que, para mim, é a grande obra prima do dramaturgo. Lendo a peça, então, enquanto fazia minhas anotações, escuto algo da minha rua que me fez mudar toda a ideia original: "TEM É QUE MATAR!", berrava um homem a todos os pulmões. "DEUS NÃO FEZ ISSO! É HOMEM E MULHER — O RESTO É DO DIABO!".
Uma pequena pausa aqui dedicada a minha e, quem sabe, a sua indignação. Uma pausa para respirar e tentar não chorar após ouvir uma coisa dessas.
Quem é este ser para pronunciar a palavra "Deus"? Sinceramente não sei em que igreja este homem teve sua base cristã, mas nenhum missionário pode se dizer "missionário" ao ensinar a intolerância, o preconceito. Aquele grande, maravilhoso e estupendo professor da paz Jesus Cristo nos ensinou a respeitar e amar o próximo, não a convidar quem quer que seja para uma chacina organizada. Sem querer entrar tanto no mérito religioso — mas já nele —, aquele ser humano que se diz cristão e agride um próximo (corporal ou oralmente) já cometeu um pecado incomensurável. Já perdeu o que o faz humano: a capacidade inteligível de socialização. Aquele homem ou mulher que se diz homofóbico ou age com homofobia perde todo e total respeito e integridade merecido, pois não é íntegro e muito menos respeitoso com o próximo — e isto o afasta de algo extremamente necessário para a vivência humana: a racionalidade. O ser preconceituoso, portanto, é irracional e incorreto a partir do momento que expressa sua "incompatibilidade" inadequadamente (tradução: quando destrata, espanca, agride ou mata seu igual).
É claro que ter uma opinião própria sobre algo é um direito democrático: você pode ser homofóbico, racista, o que for — entretanto, a partir do momento que isto transgride a barreira do respeito, da socialização e dos direitos humanos, torna-se crime e irracionalidade. Pois todos os indivíduos são iguais perante a lei — todos têm o direito de ir e vir, de serem respeitados, de terem a dignidade na vida de poder expressar publicamente o amor a outra pessoa — seja de qual sexo for — no momento em que for preciso. Todos temos o direito de viver com as escolhas que fizemos (se for uma questão de escolha) e pelo que somos, independente de qualquer que seja a opinião conservadora socialmente aceitável sobre o que nos cabe decisões.
Este texto não é só sobre intolerância a homofobia. É sobre intolerância à intolerância. É mais uma tentativa desesperada de tentar resgatar a humanidade do ser humano — e não só a humanidade do respeito ao próximo e da tolerância, mas a humanidade do "Bom dia" de todas as manhãs; do "muito obrigado!" gentil e verdadeiro. Do "me perdoe" de coração e alma.
Um dia — eu sei que sim — todas as pessoas se abraçarão sem notar a etnia ou berço das outras. Um dia — eu sei que um dia — as pessoas verão um casal de mesmo sexo num banco de parque, olharão por um segundo e, em seguida, continuarão seu caminho com normalidade, e não fixarão o olhar firmemente e semicerrarão os olhos para pensar algo acompanhado de "que coisa diferente...".
Pois eu sei, eu sei que um dia, o mundo verá tudo com normalidade e respeito.
E este dia só irá demorar a chegar se você deixar.

domingo, 25 de março de 2012

Uma carta do tal de Romeu

Primeiramente, muito — e muito — obrigado por estar lendo este blog. A verdade é que foi tanto tempo para dar o primeiro passo que, quando este foi dado, foi mais rápido que uma corrida de lepardos: um dia para criar e, quando me vi, estava pensando em algo para escrever no "Desconstruindo Romeu" de frente para um pedaço de papel, a lapiseira na mão e a mente engrenando os pensamentos velozmente. Com tantos assuntos eu podia começar... um post defendendo o feminismo, por exemplo (movimento o qual sou perdidamente apaixonado); uma crítica mordaz contra o machismo, um texto poético, uma composição minha, uma passagem interessante de algum autor o qual admiro, um argumentativo sobre a inúdstria da música atual, um apanhado geral sobre o preconceito, apontar causas e consequências de problemas atuais, antigos, que ainda virão, que talvez nunca acontecerão...
Porém, não. Não no primeiro post.
Nada mais democrático, então, que escolher um assunto interessante e que talvez esteja deixando a mente dos visitantes desse blog pensativa: "por que Desconstruindo Romeu?", "Por que esse o nome do blog?". Bem, vou lhes explicar tin tin por tin tin; não é chato, prometo. Até que é interessante, se querem saber.
Tudo começa quando, desesperadamente, vejo uma passagem no meio da rua: um homem andando do lado de uma mulher, ambos numa bicicleta própria. Uma visão normal, comum, que se torna absurda quando, sem explicações, ele para a bicicleta e mete uma bofetada na face da mulher. Logo percebo, então, que eles são um casal, e que brigam por algum motivo que não fora identificado antes que as pessoas separassem os dois: uma conta de luz. A esposa do sujeito havia esquecido de pagar a conta de luz e, por isso, ele se achou no direito de parar e agredi-la. 
Após ver aquilo, eu me decidi a fazer o blog. Eu precisava fazer um blog: ver aquele tipo de coisa e me manter calado? Ver aquele tipo de coisa e não me permitir expôr o que penso onde várias pessoas podem ler e opinar sobre? E, somando-se a isso, outras e muitas outras mazelas da sociedade as quais eu sempre tive vontade de criticar publicamente — e, também, outros projetos paralelos que tenho e que, é claro, seria de bom grado receber críticas após colocá-los em exposição.
Chegando em casa, então, corri para o computador e me vi no dilema: "como diabos se faz um blog"? Me senti um anômalo social, essa é a verdade — afinal: eu também não tenho (bem, preparem-se) facebook. Acho que, sinceramente, sou a única pessoa no mundo que não tem um facebook. Desesperado, então, pedi ajuda a minha amiga Danni (aliás, uma pequena pausa aqui para agradecer a você Danni, amiga de discussões, companheira de mergulho em assuntos históricos e de argumentos sobre os mais diversos assuntos) e ela ajudou-me com o projeto. Nos deparamos, então, com a primeira pergunta: Qual será o nome do blog?
Citei algumas idéias e eu, finalmente, mostrei uma que agradava a nós dois: um nome inspirado na música "Desconstruindo Amélia" de Priscilla Novaes Leone (Pitty), música mais inspiradora e feminista da brilhante cantora. Entretanto, usar "Amélia" daria a sensação de que era uma mulher escrevendo no blog, e eu queria deixar claro que a pessoa em prol do feminismo, contra o machismo e mazelas da sociedade seria um homem. Começamos a pensar, então, num nome que fizesse uma mesma alusão ao nome "Amélia" (nome que tornou-se adjetivo de mulheres antiquadas e submissas), porém masculino (este já fazendo alusão a um homem "ideal" nos moldes machistas). E foi então que — BINGO! —, vasculhando desesperadamente a minha montanha de livros para achar algum nome interessante, me deparo com um que, com certeza, não seria mais perfeito: "Romeu".
E foi desta forma que o nome "Desconstruindo Romeu" nasceu. A união de uma obra-prima da cantora baiana Pitty com outra obra-prima literária; a ideia de "Desconstruir Romeu" é, para ser direto, decodificar os pensamentos de um homem (eu) sobre os muitos poros da sociedade. Desmistificar a idéia de que todos os homens são machistas, por exemplo — sou homem, e sou um ferrenho feminista. Falar do meu ponto de vista (do meu ponto de vista, que fique claro, não falar por todos os homens) sobre os mais diversos assuntos, sejam eles quais forem; colocar, apontar, criticar, discorrer e analisar diversas realidades que acho erradas e, também, descontrair — descontrair quando falar sobre outros assuntos menos pesados, até porque não quero que este blog vire uma página policial. O blog "Desconstruindo Romeu" será sobre assuntos diversos; de tudo um pouco, de pouco um muito.
Portanto, aqui se encerra este post. Obrigado aos que leram (deixar um comentário seria de muito bom tom, sabem) e, se quiserem sempre criticar, conversar sobre algum post feito aqui, dar sugestões, enfatizar pontos e outras coisas construtivas, mandem um e-mail para desconstruindoromeu@hotmail.com. Será de muito bom grado ver o que acham sobre o que eu escrevo, suas críticas e sugestões.
Obrigado e aproveitem!